sexta-feira, 29 de julho de 2011



                                                                                                                                                                                       Você criança, que vive a correr, é a 
  promessa que vai acontecer... 
é a esperança do que poderíamos ser...
é a inocência que deveríamos ter...
Você é a criança, que um dia vai crescer!
É a promessa, que vai se realizar!
É a esperança da humanidade se entender!
É a realidade que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...” 

"Rotinas na Educação Infantil"

Quando a criança chega até as escolas de educação infantil, ela vem carregada de significados,desejos e frustrações da sua família e de seu grupo social.
Precisamos preparar o espaço e a equipe para acolhermos de modo significativo essas crianças. Após a sua inserção vamos gradualmente adaptando-a na rotina da escola e do grupo.
Quando os pais procuram a escola para compartilhar o cuidado dos seus filhos, trazem consigo algumas angústias e inquietações e também, muitas expectativas .A segurança emocional da criança e a possibilidade de estar preparada para estabelecer relações com outras pessoas e objetos é fundamental para o seu desenvolvimento.
As rotinas norteiam as ações do cotidiano infantil, tanto no trabalho dos professores como na organização dos espaços e das vivências com as crianças.
A rotina deve ser considerada como um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador das percepções infantis sobre  o tempo e o espaço,uma rotina clara e compreensível para os alunos,é um fator de segurança. A rotina pode orientar as ações das crianças,assim como os professores,possibilitando a antecipação das situações que irão acontecer.,os professores se sentem confiantes,pois organizam em torno das atividades e conseguem desenvolver um trabalho rico e significativo,através de ações planejadas e pensadas para o bom aproveitamento do grupo.
Muitos fazeres enaltecem as rotinas na educação infantil e criam possibilidades de cuidado e aprendizagem.
È de suma importância que a criança se sinta acolhida,quando ela já está adaptada a rotina da escola começa a se envolver ativamente com o grupo,descobrindo assim seus limittes e possibilidades do dia á dia no espaço da educação infantil.
Segundo a autora do livro; Por amor e por força Rotinas da educação infantil, Maria Carmem Silveira Barbosa,a rotina é analisada como um instrumento de controle do tempo,do espaço, das atividades,dos materiais,com a função de padronizar e regulamentar a vida dos adultos e crianças na escola.è preciso sair da visão adultocêntrica,de quem sabe o que é melhor para as crianças,e estabelecer relações pautadas pela idéia de que se está permanentemente sendo  reconstruído para meios das práticas de vida.
Na turma  do maternal III ,da Professora Fernanda tem 10 alunos, (5 meninos e 5 meninas), idades entre 4 a 5 anos. A sala é ampla, bem ventilada, bem organizada ,com brinquedos e materiais pedagógicos de acordo com a idade.
Cada aluno possui uma caixa forrada, identificada com seu nome,com seus materiais,e uma caixa de brinquedos diversos coletiva.
Jogos pedagógicos diversos, de acordo com a faixa etária, livros pedagógicos bem selecionados,sala enfeitada e convidativa a passar horas agradáveis.
A rotina semanal pode ser dividida  da seguinte forma:
1)           Acolhida das crianças
2)           Rodinha da novidade
3)           Chamada
4)           Calendário e relógio do tempo]
5)           Ajudante do dia
6)           Atividade dirigida ( recorte,colagem,massa de modelar,pintura,etc...)
7)           Recreação
8)           Música
9)           Contação de história
10)         Higiene
11)        Lanche
12)        Teatro
13)         Avaliação das atividades. Arrumação e limpeza da sala,com o auxilio do ajudante do dia

"Os Contos de Fada no Imaginário Infantil"

As fábulas, lendas e contos de fada, quando lidos, continuam a encantar crianças e adultos, textos que resgatam o pouco da magia que ficou em suas lembranças dos tempos em que seus pais sentavam com eles na sala, no quarto ou na varanda para contar as histórias mais fantásticas de belas princesas e de reinos distantes. Quando lemos contos de fadas para as crianças, certamente estamos ajudando-as a recuperar partes de uma infância que se perdeu num tempo em que usavam a linguagem de seus sonhos para conversar com fadas e enfrentar gigantes. Através das histórias lidas pelas próprias crianças ou contadas pelo professor, é possível que elas experimentem estados afetivos diferentes daqueles que a vida real pode lhes proporcionar. Assim, a presença da Literatura infantil na escola e no lar representa um estímulo forte à aprendizagem da leitura. Adquirindo o gosto pela leitura a criança passará a escrever melhor e terá um repertório amplo de informações e poderá produzir um livrinho de histórias, ilustrados e contados por todas as crianças da sala. . A história deve entretê-la e despertar sua curiosidade, estimular sua imaginação, ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções, estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações, reconhecer plenamente suas dificuldades e ao mesmo tempo sugerir soluções para os problemas que a perturbam. Deve, de uma só vez, relacionar-se com todos os aspectos de sua personalidade, sem menosprezar a criança, buscando dar crédito a seus procedimentos e promovendo a confiança nela mesma e no seu futuro.
Sob esses aspectos, nada é tão enriquecedor para adultos e crianças que os contos de fadas.
Através dos contos de fadas pode-se aprender mais sobre os problemas interiores dos seres humanos e sobre as soluções corretas para suas atitudes em qualquer sociedade. Pode-se também, levar à uma educação moral, que conduza às vantagens do comportamento moral, não através de conceitos éticos, abstratos, mas daquilo que lhe parece correto e portanto, significativo.
Um bom conto de fada apresenta as seguintes facetas: fantasia, recuperação, escape e consolo. Recuperação de um desespero profundo, escape de algum grande perigo, mas acima de tudo, consolo, através do final feliz, que é fundamental em qualquer conto de fadas, pois causa emoção e alívio ao coração. Sem essas facetas, a criança, depois de ouvir a estória , se sentiria sem nenhuma esperança verdadeira de se desvencilhar dos desesperos de sua vida.
No conto de fadas tradicional, o herói é recompensado e a pessoa malvada recebe sua sorte bem merecida e assim satisfaz a necessidade profunda que a criança sente de que prevaleça a justiça.

Içami Tiba - Como educar os filhos"

O psiquiatra e escritor Içami Tiba é o autor brasileiro que mais vendeu livros em 2003. Seu best seller, Quem Ama Educa, está na 114a edição, com 500 mil exemplares vendidos. O sucesso dos seus livros se deve à maneira simples com que escreve, ilustrada de exemplos que servem para o dia-a-dia dos pais, muitas vezes inseguros na educação dos filhos. No seu consultório no bairro do Itaim, em São Paulo, retratos da esposa e dos filhos e um presente do neto enfeitam constantemente sua estante. É lá que ele recebe seus pacientes, a grande maioria em busca de boas orientações para a estrutura familiar e educação dos filhos. A convite da Made in Japan, Tiba deu dicas específicas para o pai nikkei, que vive um dilema, pois herdou a rigidez da tradição japonesa, mas precisa conviver com a liberdade dos filhos.

Qual o papel do pai na educação?
Muitos japoneses e seus descendentes no Brasil ainda seguem uma estrutura familiar ultrapassada. Por esse modelo, o pai deve apenas sustentar a casa.A educação dos filhos fica sob a responsabilidade da mãe. O modelo do pai centralizador e autoritário, no entanto, já não supre mais as necessidades dos dias de hoje.

Pais durões, filhos rebeldes
As novas gerações querem romper com a imagem do nikkei tímido e introspectivo. Mas o fazem de uma forma radical: adotam cabelos coloridos, piercings, tatuagens, roupas e comportamentos extravagantes. É o jeito, porque não dá para ir mudando aos poucos, tanto os pais quanto os filhos são muito duros. Nada contra a rigidez, que é um traço nikkei. Mas não estamos mais em uma geração de mandar, mas de pedir colaboração e formar uma equipe.

De quem deve ser a palavra final?
Nesse novo sistema de cooperação, não há um detentor da palavra final que decidirá que rumo a família deve tomar.No sistema antigo, a última palavra era do pai. Masno esquema moderno, é de quem tiver mais conhecimento sobre a questão (pode ser o pai, a mãe, o filho ou pessoas de fora). No sistema em equipe, aquele que descobre o caminho é que ensina os outros. Por isso, a mãe ou o pai não podem submeter sua autoridade à do outro. Quando o filho desrespeita a mãe - e ela tem razão - não precisa chamar o pai para conversar com o filho. Ela deve resolver na hora o que está acontecendo.

Proteja sem ser autoritário
Violência e drogas são ameaças constantes aos jovens, que estão cada vez mais vulneráveis e expostos. Por isso é mais fácil um adolescente com tempo livre aprontar alguma. Ele fica receptivo.A gente pode dizer que cabeça vazia é oficina do diabo mesmo.

Os dekasseguis devem levar os filhos ao Japão?
Os problemas com os adolescentes brasileiros são potencializados no Japão.Eles ainda não podem trabalhar nas fábricas e sofrem discriminação e ijime na escola. O melhor seria deixá-los estudando no Brasil. Mas se fizer só isso, o jovem fica com tempo de sobra. O melhor é trabalhar para ganhar senso de responsabilidade ou realizar outras atividades. E, de preferência, que fique sob a guarda da mãe.

Espelho, espelho meu
Não force o filho a ser a sua própria imagem. Os pais acreditam que estão sempre certos e querem impor seus pontos de vista.A dica importante é: respeitar os valores dos filhos.

Não se importe tanto com o que os outros pensam
Todos cometemos erros. Não fique com vergonha do que os filhos fazem ou vão fazer. No Japão, se um membro da família vai preso, ninguém vai visitar. Ele vira a vergonha da família. No Brasil, os familiares brigam com a polícia que maltrata o filho que está preso. São casos extremos, mas não dá para ficar dando tanta importância para o que os outros vão dizer e anulando o que a gente pensa sobre o assunto.

Não engula sapos
O nikkei deveria falar mais, se manifestar mais e não simplesmente aceitar e engolir sapos.Ainda hoje, o nikkei engole muito sapo. Na educação, se um filho reagir, deixe-o reagir. Porque o filho que reage está sendo mais saudável que o pai que engoliu sapos. Deve-se contestar. O pai chega para o filho e fala "mas você não podia ter respondido para a professora","mas ela estava errada, pai","não importa, ela é professora". O que valeu aí? Não foi quem está certo ou quem está errado, só a hierarquia.

Não exagere nos mimos
O pai nikkei tem o costume de ou não dar nada, ou dar tudo. Essa geração de nisseis é muito mole com os filhos no sentido financeiro. Os filhos deveriam ser educados para merecer o que recebem. O pai nikkei vai almoçar, come o prato mais barato para guardar dinheiro e dar o tênis mais caro para a criança. E aí, às vezes, o filho é tão abusado que nem valoriza o tênis. Os pais não deveriam se sacrificar em nome dos filhos, mas, sim, desenvolver os filhos para que eles se tornem independentes.

Tarefa de Casa ( Içami Tiba)

                                   Tarefa de casa!
  • Comunique-se positivamente. Ninguém gosta de ser avaliado constantemente.
  • Use afirmações reflexivas e solidárias.
  • Ajude o adolescente a explorar as alternativas.
  • Adolescente deve ter deveres, que não devem ser premiados quando cumpridos. São obrigações, não favores.
  • Converse sobre trivialidades, compartilhe experiências.
  • Cumpra o combinado.
  • Estimule-os a se sentirem úteis. Delegue funções.
  • Estudar é obrigação. Se vai mal na escola, perde todas as regalias.
  • Não deprecie o adolescente. Elogie sempre que uma boa oportunidade aparecer.
  • Adolescentes e pais aprendem os hábitos de cada um.
  • 0 pai superprotetor diminui as oportunidades de aprendizagem do filho.
SÉRIE ESPECIAL

Desenvolvimento infantil

"Caminho da casa da minha avó até a minha." Desenho de Giovanna, 5 anos

Os primeiros anos de vida de uma criança são marcados por grandes transformações e descobertas. Aos poucos, os pequenos começam a entender o mundo em que vivem e aprendem a lidar consigo mesmos e com os outros. Para ajudar você a compreender melhor o universo infantil, preparamos esta série especial com sete reportagens e sete vídeos.
Boa leitura!

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Vídeo da série de Pensamento Infantil sobre como as crianças entendem os fenômenos naturais.
As crianças têm uma maneira peculiar de entender o mundo, que vai aos poucos se perdendo, conforme elas têm acesso a novas informações. Entenda como os pequenos criam suas teorias.


Vídeo da série de pensamento infantil sobre a contrução da narrativa pela criança. Contém falas de crianças de 3 a 6 anos e comentários de Monique Deheinzelin.
Na narrativa infantil, realidade e ficção se misturam e convivem. Saiba como essas fantasias ajudam no desenvolvimento cognitivo da criança.


Vídeo da série de pensamento infantil sobre como a criança adquire a noção de tempo.
A percepção de que os eventos acontecem em sequência e têm uma duração determinada faz com que os pequenos comecem a ter a noção do tempo. Conheça melhor essa descoberta.


Vídeo da série de Pensamento Infantil sobre o desenvolvimento das noções de espaço.
Aprender a se orientar por pontos de referência é uma etapa importante do desenvolvimento infantil. Entenda como a criança aprende a explorar o ambiente e os objetos a sua volta.


Vídeo da série de Pensamento Infantil, crianças e adolescentes de 5 a 17 mostram sua forma de pensar e seus valores morais em falas que são comentadas pela educadora Monique Deheinzelin.
Os princípios éticos e a ideia de certo e errado estão ligados ao desenvolvimento da cognição e da afetividade dos pequenos. Veja como essa tomada de consciência acontece.


Vídeo mostra crianças de 3 a 5 anos que desenham enquanto falam sobre suas produções. O desenvolvimento de desenho infantil é pontuado pela educadora Monique Deheinzelin.
Os desenhos infantis evoluem à medida que as crianças crescem, e são uma boa radiografia desse processo. Saiba como os pequenos traduzem, no papel, sua percepção de mundo.


Vídeo sobre sexualidade no Desenvolvimento Infantil.
O desenvolvimento da sexualidade se inicia na infância e se estende por toda a vida. Saiba como abordar o tema em sala de aula e responder as dúvidas dos pequenos.

A avaliação na Educação Infantil

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                                                  A avaliação na Educação Infantil



A avaliação na Educação Infantil

 Observar e compreender o dinamismo presente no desenvolvimento infantil é fundamental para redimensionar o fazer pedagógico. Essa compreensão influenciará diretamente na qualidade da interação dos professores com a infância.

O conhecimento de uma criança é construído em movimento de idas e vindas, portanto, é fundamental que os professores assumam seu papel de mediadores na ação educativa. Mediadores que realizam intervenções pedagógicas no acompanhamento da ação e do pensamento individualizado infantil.

Ainda hoje, na prática cotidiana, é comum, não só na Educação Infantil, como nos demais níveis de ensino, os avaliados serem só os alunos. É necessário que a clássica forma de avaliar, buscando “erros” e “culpados", seja substituída por uma dinâmica capaz de trazer elementos de crítica e transformação para o trabalho.

Nesse processo, todos – professores/recreadores, coordenação pedagógica, direção, equipe de apoio e administrativa, crianças e responsáveis – devem sentir-se comprometidos com o ato avaliativo.

Para focar o olhar em como se avalia, sugere-se atenção aos pontos abaixo, nos espaços de Educação Infantil:
Análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico.
Estas ações são realizadas nos encontros periódicos. Elas fornecem elementos importantes para a elaboração e reelaboração do planejamento. Igualmente importante é dar voz à criança. Nesse sentido, a prática de avaliar coletivamente o dia-a-dia escolar, segundo o olhar infantil, traz contribuições fundamentais e surpreendentes para o adulto educador, ao mesmo tempo que sedimenta a crença na concepção de criança cidadã.
Observações e registros sistemáticos.
Os registros podem ser feitos no caderno de planejamento, onde cada professor/recreador registra acontecimentos novos, conquistas e/ou mudanças de seu grupo e de determinadas crianças, dados e situações significativos acerca do trabalho realizado e interpretações sobre as próprias atitudes e sentimentos.
É real que, no dia-a-dia, o professor/recreador não consiga registrar informações sobre todas as crianças do seu grupo, mas é possível que venha a privilegiar três ou quatro crianças de cada vez e, assim, ao final do período, terá observado e feito registro sobre todas as crianças.

Utilização de diversos instrumentos de registro.
Para darmos espaço à variada expressão infantil, arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas trabalhados, relatórios das crianças e portfólios podem ser utilizados como instrumentos de registro de desenvolvimento.
O professor/recreador deve organizar um dossiê de cada criança, guardando aí seus materiais mais significativos e capazes de exemplificar seu desenvolvimento.
Também durante a vivência de um projeto de trabalho, cada grupo deve ter como meta a produção de um ou mais materiais que organize o conhecimento constituído acerca do assunto explorado. Assim sendo, o arquivo de temas é o dossiê do projeto realizado pelos grupos de uma mesma instituição.

Construção de um olhar global sobre a criança
A fim de evitar um ponto de vista unilateral sobre cada aluno, é fundamental buscar novos olhares:
- Recolhendo outras visões sobre ela.
- Contrastando a visão dos responsáveis com o que se observa na escola/creche.
- Conhecendo o que os responsáveis pensam sobre o que a escola/creche diz.
- Refletindo sobre o que a família pensa em relação aos motivos de a criança comportar-se de determinada forma na escola/creche.
- Ouvindo a família sobre como pensa que poderia auxiliar a criança a avançar em seu desenvolvimento

"Tipos de Educadores "

                                               Educadores

Na docência,a comunicação é fundamental para o ensino e aprendizagem.
O sucesso profissional depende da comunicação bem feita,
O educador tímido tem grande dificuldade em se expressar Os medos e inseguranças fazem com que o professor deixe as vezes até mesmo de utilizar recursos,como sala de informática e outros ,por receio e timidez,sendo negativa tal conduta.
Os educadores, que ainda se acham inseguros, precisam aprender mais para se sentirem confiantes quando junto dos educandos,buscando novos conhecimentos de forma positiva.Falar em público incluim-se situações que mais geram ansiedade,nervosismo,medo e inibições.O comunicador sente-se como se estivesse nu,perante o público,porque está exposto á avaliação constante.O medo só pode ser vencido de  modo ,ousando falar.Considerando que falar em público é promover a interação humana e o entendimento da platéia através de informações transmitidas com harmonia por meio de palavras, atos e gestos.Acreditamos que para ser um bom professor é necessário acreditar que comunicação é sinônimo de troca e compreensão e não de concordância, o que pressupõe um preparo nesta área.
Devemos lembrar que, desde o nascimento, as pessoas possuem capacidade de comunicação, pois é através dela que as interações com o mundo são estabelecidas,
Entretanto, falar em público é uma tarefa difícil, pois a insegurança, a ansiedade e o medo muitas vezes estão presentes.
Há também outros tipos de professores, o egocêntrico é o que  se acha mais que todos,o que pensa que é mais sábio que todos seus colegas.Aquele considerado o super-herói,mas por ele mesmo.
O educador erudito é o que fala difícil,não tem uma linguagem acessiva aos alunos,cita diversos autores,como exemplo.Emprega muito palavras de difícil acesso
 aos alunos.Não admite ser contrariado,ou que os alunos façam contestações.
O professor hipnotizador é aquele que fala de forma muito pausada,tanto que o público para quem fala ,já sabe até a conclusão.
O professor modesto é aquele se inferioriza,e esta sempre se desculpando por ter tomado tempo das outras pessoas.
O professor verborrágio é aquele que fala sem parar.Pois considera suas idéias ser as mais interessantes.E ao mesmo tempo é inseguro,pois pergunta sempre se esta sendo bem claro ,ou se os alunos estão lhe compreendendo.
O educador desesperado é aquele que é pouco objetivo,suas idéias são confusas,
topa qualquer desafio,mesmo sem antes se preparar.Seus materiais de trabalho geralmente poluem o ambiente,pois são pilhas de livros ou outros recursos dos quais utiliza, causa até intranqüilidade para quem o assiste.
O professor espalhafatoso é super vaidoso,está sempre se arrumando,utiliza o vidro da sala como um espelho.Tudo nele é excessivo.O professor fera -enjaulada é aquele que anda de um lado para outro sem parar.Seu olhar é cínico,seus gestos secos.O corpo parece explodir de tensão. È muito tênue o que fazemos em aula para facilitar a aceitação ou provocar a rejeição. É um conjunto de intenções, gestos, palavras, ações que são traduzidos pelos alunos como positivos ou negativos, que facilitam a interação, o desejo de participar de um processo grupal de aprendizagem, de uma aventura pedagógica (desejo de aprender) ou, pelo contrário, levantam barreiras, desconfianças, que desmobilizam.,todo o ser humano possui pontos negativos e positivos.
O sucesso pedagógico depende também da capacidade de expressar competência intelectual,de mostrar que conhecemos de forma pessoal, determinadas áreas do saber, que as relacionamos com os interesses dos alunos, que podemos aproximar a teoria da prática e a vivência da reflexão teórica.
A coerência entre o que o professor fala e o que faz, na vida é um fator importante para o sucesso pedagógico. Se um professor une a competência intelectual, a emocional , a ética causa um profundo impacto nos alunos. Estes estão muito atentos à pessoa do professor, não somente ao que fala. A pessoa fala mais que as palavras.
As técnicas de comunicação também são importantes para o sucesso do professor. Um professor que fala bem, que conta histórias interessantes, que tem feeling para sentir o estado de ânimo da classe, que se adapta às circunstâncias, que sabe jogar com as metáforas, o humor, que usa as tecnologias adequadamente, sem dúvida consegue bons resultados com os alunos. Os alunos esperam  um professor que os surpreenda , que traga novidades, que varie suas técnicas e métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem.
Ensinar sempre será complicado pela distância profunda que existe entre adultos e jovens. Por outro lado, essa distância nos torna interessantes, justamente porque somos diferentes. Podemos aproveitar a curiosidade que suscita encontrar uma pessoa com mais experiência, realizações e fracassos. Um dos caminhos de aproximação ao aluno é pela comunicação pessoal de vivências, histórias, situações que o aluno ainda não conhece em profundidade. Outro é o da comunicação afetiva, da aproximação pelo gostar, pela aceitação do outro como ele é e encontrar o que nos une, o que nos identifica, o que temos em comum.
Um professor que se mostra competente e humano, afetivo, compreensivo, atrai os alunos. Não é a tecnologia que resolve esse distanciamento, mas pode ser um caminho para a aproximação mais rápida: valorizar a rapidez, a facilidade com que crianças e jovens se expressam tecnologicamente ajuda a motivar os alunos, a que queiram se envolver mais..O educador não precisa ser “perfeito” para ser um bom profissional. Fará um grande trabalho na medida em que se apresente da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revele” sem máscaras,Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir, a aprender, a ensinar e a aprender.
O bom educador é um otimista, sem ser ‘ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa. Para que a aprendizagem realmente aconteça é preciso que tenhamos professores qualificados,capazes de fazer do espaço sala de aula,um espaço de construção do conhecimento.
O ambiente da sala de aula não pode ser limitador,o aluno precisa ter a oportunidade de interagir com o meio,e essa interação precisa ser cada vez mais enriquecedora,fazendo com que o aluno tenha liberdade de expressão.O professor é o mediador desse processo,propondo atividades desafiadoras e não desmotivadoras.
Para que isso aconteça é o objetivo do ensino propiciar oportunidades para que aconteçam mudanças que desencadeiem desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Quando mobilizamos conhecimentos, valores e atitudes, agindo de modo pertinente na resolução de situações problemas, temos o que chamamos de competência. Quando tomamos decisão para a resolução de problemas, muitas vezes lançamos mão da improvisação e da criatividade associadas à experiência.
Hoje em dia nós não devemos apenas aprender o básico,o educador precisa ir em busca de coisas novas,mas devemos sobretudo além de aprender, mobilizar esse conhecimento para resolver problemas .
 Atualmente a sabedoria de quem ensina é enfocada na elaboração de programas com observação das práticas sociais, identificando situações com as quais os seus alunos serão confrontados. Devemos saber desenvolver estratégias para resolver conflitos, saber cooperar, saber conviver a fim de interagir na diversidade cultural.
Dentro de um processo de escolarização, há necessidade além da construção e reconstrução dos saberes, que se pretenda ao desenvolver competências e habilidades, dedicar tempo para colocá-las em prática.
Os educandos constroem saberes,, mas não conseguem mobilizar o conhecimento para aplicá-los em situações do dia a dia.
O cenário educacional ainda está distante de ser aquele nos qual acreditamos ser o ideal para o educando,no qual haja ações nas quais possibilitem os alunos a enfrentarem os desafios,a resolver conflitos.,desenvolver seu pensamento.
Ainda encontra-se salas de aulas,aonde o aluno tem receio em se expressar,os professores que perguntam,mas são perguntas que ainda tem a respostas prontas,são de repetição de conteúdos.A maioria das ações propostas são desprovidas de significado para os alunos,gerando desinteresse pelo estudo,ainda a escola precisa aprender a desafiar o aluno a pensar.
A tarefa do educador , todos os dias, de qualquer modo, de todos os jeitos,é  formar o jovem para ser sujeito, protagonista da sua história. Educar o jovem cidadão para ser melhor como gente, desenvolver sua humanidade, sua espiritualidade formando-o para participar ativamente do processo de transformação social.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AS CRIANÇAS

              " È PRECISO DESDE CEDO,HABITUAR AS CRIANÇAS A PENSAR,
                                     A IMAGINAR,FANTASIAR  E SEREM CRIATIVAS."

TRANSTORNOS

São cinco os transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de funções básicas, incluindo socialização e comunicação :

1 - O autismo : é uma desordem global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade da pessoa
comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente - segundo as normas que regulam estas respostas.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam
inteligência e fala intactas, outras apresentam importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de Espectro Autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.
Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu "mundo próprio" interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela está desinteressada nessas
brincadeiras ou porque vive em seu mundo, é porque simplesmente ela tem dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa.
Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa retardada que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe nenhuma). A dificuldade de comunicação, em alguns casos, está realmente presente, mas como dito acima nem todos são assim: é difícil definir se uma pessoa tem retardo mental se nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente.

2 - Síndrome de Rett é uma anomalia
genética, no gene mecp2 que causa desordens de ordem neurológica, acometendo quase que exclusivamente crianças do sexo feminino.
Compromete progressivamente as funções motoras, intelectual assim como os distúrbios de comportamento e dependência.
No caso típico, a menina desenvolve de forma aparentemente normal entre 8 a 18 meses de idade, depois começa a mudar o padrão de seu desenvolvimento.
Ocorre uma regressão dos ganhos
psicomotores, a criança torna-se isolada e deixa de responder e brincar.
O crescimento craniano, até então normal, demonstra clara tendência para o desenvolvimento mais lento, ocorrendo uma microcefalia adquirida.
Aos poucos deixa de manipular objetos, surgem movimentos estereotipados das mãos (contorções, aperto, bater de palmas, levar as mãos à boca, lavar as mãos e esfregá-las) surgindo após, a perda das habilidades manuais.

3 - Transtorno Desintegrativo da Infância é um tipo de
Transtorno invasivo do desenvolvimento (PDD, na sigla em inglês) geralmente diagnosticado pela primeira vez na infância ou adolescência.

Critérios de diagnósticos:

A. Desenvolvimento aparentemente normal durante pelo menos os 2 primeiros anos de vida, manifestado pela presença de comunicação verbal e não-verbal, relacionamentos sociais, jogos e comportamento adaptativos próprio da idade.
B. Perda clinicamente importante de habilidades já adquiridas (antes dos 10 anos) em pelo menos duas das seguintes áreas:
- linguagem expressiva ou receptiva
- habilidades sociais ou comportamento adaptativo
- controle esfíncteriano
- jogos
- habilidades motoras
C. Funcionamento anormal em pelo menos duas das seguintes áreas:
comprometimento qualitativo da interação social (p. ex., comprometimento de comportamentos não-verbais, fracasso em desenvolver relacionamentos com seus pares, falta de reciprocidade social ou emocional)
comprometimento qualitativo da comunicação (p. ex., atraso ou ausência de linguagem falada, fracasso em iniciar ou manter uma conversa, uso estereotipado e repetitivo da linguagem, ausência de jogos variados de faz-de-conta)
padrões restritos, repetitivos e estereotipados de comportamento, interesses e atividades, incluindo estereotipias motoras e maneirismos
D. A perturbação não é melhor explicada por outro
Transtorno global do desenvolvimento específico ou por Esquizofrenia.

4 - síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger (código CIE-9-MC: 299.8), é uma
síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA continua incerta, estando atualmente em discussão a sua manutenção ou retirada do "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders"
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como
Vernon Smith, "Prémio Nobel" da Economia de 2002). No entanto, no Reino Unido estima-se que apenas 12% terá emprego a tempo inteiro.
O termo "síndrome de Asperger" foi utilizado pela primeira vez por
Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de
empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da
História possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o enxadrista Bobby Fischer, além de autores de diversas obras literárias, como no caso de Mark Haddon.

5 - Transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação :O TID-SOE é uma categoria diagnóstica de exclusão e não possui regras especificadas para sua aplicação. Alguém pode ser classificado como portador de TID-SOE se preencher critérios no domínio social e mais um dos dois outros domínios (comunicação ou comportamento). Além disso, é possível considerar a condição mesmo se a pessoa possuir menos do que seis sintomas no total (o mínimo requerido para o diagnóstico do autismo), ou idade de início maior do que 36 meses.
Se o acordo entre os clínicos é alto para os diagnósticos de autismo, o mesmo não é verdadeiro no caso do TID-SOE.20 Ainda que os estudos epidemiológicos tenham sugerido que o TID-SOE seja duas vezes mais comum do que o TA, essa categoria continua a estar subinvestigada. Hoje em dia, diferentes categorizações têm sido propostas, algumas baseadas no enfoque fenomenológico descritivo, outras baseadas em outras perspectivas teóricas, tais como a neuropsicologia.

Oficinas

Oficina criando e concretizando : O uso de diferentes materiais ao sabor das idéias, produzindo desenhos, formas ou objetos: esse é o objetivo desta Oficina. Tomando-se as idéias trazidas pela criança , jovem ou idoso como ponto de partida, há todo o desenvolvimento de um trabalho em que a satisfação da produção se associa à posse de recursos técnicos para realizá-la.
Oficina virtual: No mundo atual, o espaço da multimídia atrai e fascina a todos , ajudando a resignificar seu modo de construir suas aprendizagens.
inclusive os idosos podendo ser, com seus recursos e possibilidades, um grande instrumento auxiliar na construção do conhecimento e, conseqüentemente, uma eficiente ferramenta nas mãos do psicopedagogo.

A Psicopedagogia

A Psicopedagogia estuda o processo da aprendizagem humana e suas dificuldades, atuando em caráter preventivo e terapêutico.
O trabalho psicopedagógico tem como objetivo garantir a aplicação do raciocínio na manipulação do conteúdo escolar e cultural de maneira que o indivíduo se identifique e se aproprie da utilização dos conceitos aprendidos em qualquer situação .
O atendimento psicopedagogico é composto de duas etapas:
Diagnóstico: Busca através de coletas de dados , aplicações de testes e avaliações a fim de identificar as causas das dificuldades de aprendizagem as quais podem refletir-se em problemas de concentração, de atenção, de memória, de capacidade de análise, na leitura, na escrita, no pensamento lógico-matemático, mas poderá também identificar outros problemas podendo-se indicar um psicólogo, um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.
A avaliação é composta de aproximadamente 8 encontros semanais, sendo 6 sessões com a criança e duas com os pais. Na última sessão é entregue o resultado das avaliações com o parecer e possíveis indicações.
Intervenção (tratamento): Essa é a segunda etapa do atendimento, após o diagnóstico. Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, utiliza‑se recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras coisas que forem oportunas .É solicitado, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando‑o a compreende-los.
A criança ou adolescente, irá encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem.
Durante a intervenção os pais ou responsáveis terão devolutivas do trabalho que vem sendo desenvolvido, bem como, progressos e resultados. A escola também receberá nossos relatórios e visitas como continuidade da parceria proposta na avaliação