domingo, 21 de agosto de 2011

Habilidades básicas ou pré-requisitos necessários para a alfabetização

Habilidades básicas ou pré-requisitos necessários para a alfabetização

A aprendizagem requer alguns pré-requisitos desenvolvidos na infância, cada um em seu tempo próprio. A aquisição destas habilidades não se dá de forma espontânea, é necessário que a criança seja estimulada, de acordo com a fase do desenvolvimento em que se encontra.

Esquema Corporal - Conhecimento adequado do corpo. Indispensável para qualquer tipo de aprendizagem, pois é através de uma boa formação deste pré-requisito que a criança torna o seu corpo um ponto de referência estável. É o seu corpo que servirá como base para a aprendizagem de todos os conceitos indispensáveis à alfabetização.

Lateralidade: O conceito de direita e esquerda é de muita importância para o processo de alfabetização, pois está intrinsecamente ligado ao conceito de imagem corporal e de lateralidade, permitindo à criança distinguir os lados em si, nas outras pessoas e nos objetos. Segundo Ajuriaguerra (1977) é esperado que, por volta dos 6 ou 7 anos a criança consiga reconhecer em si mesma estas noções.  Iniciar o aprendizado da leitura e da escrita sem a aquisição destes conceitos pode implicar em confusões na orientação espacial. A criança poderá apresentar dificuldades para discriminar letras que diferem quanto à posição espacial, bem como, em relação ao sentido direcional da leitura e da escrita.  É comum, que a ausência desta habilidade contribua para a escrita especular (em espelho).

 Orientação Espacial – Relação entre o objeto e o observador. Crianças que iniciam o processo de alfabetização sem possuírem as noções de posição e orientação espacial...
·        confundem letras que diferem quanto à orientação espacial;
·        têm dificuldades em respeitar a ordem de sucessão das letras nas palavras e das palavras nas frases;
§       dificuldades para locomover os olhos durante a leitura;
§       não respeita a direção horizontal do traçado;
§       não respeita os limites da folha;
§       dificuldades para se organizar, esbarra nos objetos ou pessoas quando se locomove e;
§       indecisões quando tem de se desviar de um obstáculo não sabendo para que lado ir.

Orientação temporal – O domínio de determinados conceitos (ontem, hoje, amanhã, dia, mês, ano, horas, estações do ano, etc.) permitem que a criança se oriente no tempo durante a realização de atividades. A ausência da orientação temporal pode causar:
·        dificuldades na pronúncia e  na escrita de palavras, trocando a ordem das letras ou invertendo-a;
§       dificuldades na retenção de uma série de palavras dentro da sentença;
§       má utilização dos tempos verbais e;
§       problemas na correspondência dos sons com as respectivas letras que os representam (ditado).
Orientar-se no espaço é ver-se e ver as coisas no espaço em relação a si próprio, é dirigir-se, é avaliar os movimentos e adaptá-los no espaço. É a consciência da relação do corpo com o meio.

Ritmo – É uma condição inata do ser humano. Habilidade importante, pois dá à criança a noção de duração e sucessão, no que diz respeito à percepção dos sons no tempo. A falta de habilidade rítmica pode causar uma leitura lenta, silabada, com pontuação e entonação inadequadas

§  A importância de trabalhar com o ritmo é fornecer à criança a percepção da ocorrência dos sons e das pausas (duração e sucessão).
§  A falta de habilidade rítmica pode ser a causa de uma leitura lenta e silabada, falta de pontuação e entonação durante a leitura, não respeitar os espaços em branco entre as palavras e o ordenamento das letras durante a escrita.

Análise-síntese visual e auditivaÉ um dos pré-requisitos mais importantes para a aprendizagem da língua escrita. A língua portuguesa é uma língua alfabética, ou seja, cada letra representa um determinado som. Desta forma, a leitura inicial ou decodificação das palavras impressas em um livro, geralmente, ocorre através de um processo analítico-sintético. A criança ao ver uma palavra deve decompô-la em suas partes constituintes (análise) e recompô-las,  unindo as partes ao todo (síntese). Dificuldades neste processo acarreta problemas em conseguir dominar o arranjo das letras ou sílabas para formar outras palavras.
Ex.: palavra visualizada: CAMISA       
análise: CA-MI-SA
síntese: CAMISA

Habilidades visuais específicasO perfeito funcionamento dos olhos já é, por si só, um pré-requisito muito importante para o aprendizado da leitura e da escrita.  É de suma importância um treinamento específico em percepção e discriminação de semelhanças e diferenças; percepção de formas e tamanhos (diferentes grafias, por ex.); percepção de figura-fundo e memória visual. Se existem falhas na discriminação de figura-fundo e a atenção é dispersa, pouco ou nada se conseguirá memorizar.

Acompanhamento visual – Refere-se ao deslocamento dos olhos ao longo da linha tanto no ato de ler como de escrever. As dificuldades relacionadas ao movimento ocular são as causadoras de uma leitura lenta e silabada caracterizada por inversões, omissões e adições de letras, sílabas e palavras.  Na escrita, incidem na realização motora de letras, palavras ou figuras ,devido à falta de coordenação entre os movimentos dos olhos e os da mão.

Coordenação viso-motora – Implica na completa integração entre a visão e os movimentos do corpo. As crianças que não conseguem coordenar os movimentos da mão com o movimento ocular terão dificuldades em todas as atividades que envolvam a coordenação viso-motora (olho-mão), perdendo a noção da seqüência na execução da produção gráfica.

Habilidades auditivas específicas – É por meio do sistema auditivo e visual que as informações gráficas são recebidas e conduzidas ao cérebro para serem analisadas, comparadas com outras informações e armazenadas na memória. Se os receptores visuais ou auditivos, que são o contato entre o Sistema Nervoso Central (SNC) e o ambiente, não conseguirem captar de forma adequada as estimulações ambientais, então o cérebro lidará com informações distorcidas, não havendo possibilidade de criar padrões fixos de respostas para as estimulações que são recebidas. É necessário que haja uma estimulação a nível de discriminação de sons, de figura-fundo e memória auditiva, para que o processo de aprendizagem ocorra com facilidade.

Memória cinestésica – É a capacidade da criança reter os movimentos motores necessários à realização gráfica. A memorização dos movimentos motores permite a acumulação das experiências motoras e impede o constante reaprender.

Linguagem oral – constitui um pré-requisito que serve de alicerce à aprendizagem gráfica e requer uma distinção entre: prolação ou pronuncia (a criança que apresenta dificuldades em pronunciar corretamente as palavras) poderá vir a encontrar sérios obstáculos no aprendizado da leitura e escrita. A falta de associação entre os sons que ouve com os movimentos articulatórios necessários a sua reprodução oral, também gera dificuldades, pois a criança não consegue associar os sons falados e ouvidos aos movimentos gráficos que os representam na linguagem escrita.

Função social da escrita e da leitura – É o entendimento de para que serve ler e escrever. As crianças que vivem em uma sociedade letrada observam os atos de leitura e escrita dos adultos e de parceiros mais experientes e tentam compreender seus diferentes usos e funções, formulando hipóteses,
buscando informações, fazendo inúmeras perguntas e experiências. Nesse processo, acabam descobrindo que a escrita serve para auxiliar a memória, expressar sentimentos, comunicar-se, organizar idéias, divertir-se e muitas outras utilidades práticas. Conhecer diferentes tipos de letras e saber usá-las em práticas diferenciadas; Entender de que maneira esses sinais se organizam representando o que se pretende escrever, organizar a escrita no papel e ler seguindo uma direção convencionada culturalmente, de cima para baixo e da esquerda para a direita; segmentar as palavras, deixar um espaço entre elas quando as escrevemos; saber utilizar parágrafos e sinais de pontuação..

“Professor bom não é aquele que dá uma aula perfeita, explicando a matéria.
Professor bom é aquele que transforma a matéria em brinquedo e seduz o aluno a brincar.  Depois de seduzido o aluno, não há quem o segure”
                                                                                                        Rubem Alves




“Professor bom não é aquele que dá uma aula perfeita, explicando a matéria.
Professor bom é aquele que transforma a matéria em brinquedo e seduz o aluno a brincar.  Depois de seduzido o aluno, não há quem o segure”
                                                                                                        Rubem Alves



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Alfabetização Precoce "

Alfabetização precoce: mais um sintoma do desespero dos pais em criar um superfilho
O mercado editorial nunca produziu tantos livros para crianças em idade pré-escolar. Os anúncios das escolas de idiomas enfatizam a utilidade de matricular os filhos o quanto antes. Por que não aos 4 ou 3 anos de idade? Segundo reza a cartilha tradicional de alfabetização, as crianças deveriam estar concentradas em aprender a ler e escrever somente a partir dos 7 anos de idade. Mas, como se vê, há um bombardeio pesado no sentido de acelerar os ponteiros do relógio pedagógico.
A alfabetização precoce tem rendido um grande bate-boca entre os pesquisadores. Gente gabaritada chama a atenção para certo exagero na dose e começa a suspeitar que toda essa precocidade no aprendizado pode desajustar o relógio biológico do desenvolvimento infantil. Desde o começo do século XX, convencionou-se que os alunos devem aprender a ler e escrever a partir dos 7 anos. Nessa fase, o cérebro da criança já desenvolveu habilidades como o poder de concentração e a coordenação visual e motora, entre outras. Está preparado, portanto, para absorver uma carga maior de ensinamento dentro da sala de aula. As escolas que subverteram essa regra argumentam que, hoje, o mundo e as crianças são muito diferentes. “Os alunos não são mais inteligentes que os de antigamente, mas chegam à escola mais cedo e estão expostos a uma quantidade maior de informações, o que aguça numa idade mais precoce sua curiosidade pelas letras”, afirma Elisa Pereira, diretora pedagógica do Pueri Domus, uma das melhores escolas de São Paulo. Segundo o raciocínio da diretora, não faria sentido “congelar” o desenvolvimento da criança durante dois anos se ela demonstra interesse pelos livros.
O novo sistema, de ler cada vez mais cedo, já e adotado em escolas da Argentina, da Espanha e, numa escala mais reduzida, na Inglaterra. Pedagogos dos Estados Unidos e de outros países do Primeiro Mundo ainda não chegaram a um consenso sobre a conveniência da mudança. No Brasil, há uma divisão. A rede pública continua seguindo a regra antiga, ou seja, alfabetização somente aos 7 anos – idade obrigatória para ingresso dos alunos no 1º ano do ensino fundamental. Já a maioria dos estabelecimentos particulares resolveu antecipar o aprendizado do bê-a-bá. As crianças de 5 ou 6 anos não recebem cartilhas, muito menos são obrigadas a fazer provas para comprovar seus avanços lingüísticos. O contato com o mundo das letras ocorre na forma de brincadeiras na sala de aula, como escrever com a ajuda da professora os ingredientes da receita de um bolo ou colar numa cartolina as letras iniciais do nome do papai e da mamãe. “Adoro gibis e já li cinqüenta livrinhos”, conta Mateus Kuhn Chedid, que acabou de completar 6 anos. Sua colega de classe, da mesma idade, segue um ritmo menos avançado: até agora, devorou dez obras infantis.
Segundo os especialistas, existe uma hora certa para a criança desenvolver cada habilidade. Esses períodos foram batizados de “janelas de oportunidades”. Na área da alfabetização, os pesquisadores ainda não chegaram a um acordo. Os que defendem a manutenção do sistema tradicional, ou seja, aos 7 anos, lembram que ainda não há estudos comprovando possíveis benefícios da iniciação precoce. Além disso, o colega da escola pública que tomou contato com as letras aos 7 anos vai se desenvolver mais rapidamente nesse campo, anulando rapidamente a suposta vantagem da criança educada aos 5. “Nessa fase, é importante deixar algum espaço livre na agenda da criança para que ela não faça absolutamente nada. E muito espaço para ela brincar”, afirma Abram Topczwski, neuropediatra do Hospital Albert Einstein.
Os menos radicais não vêem grandes problemas no processo de alfabetização precoce, desde que seja guiado pelo bom senso. Em primeiro lugar, é preciso que os pais reduzam suas expectativas em relação a esse aprendizado. “Não há motivos para achar que uma criança é problemática só porque um colega está mais adiantado”, afirma o neuropediatra mauro Muzkat, da Universidade Federal de São Paulo. Em segundo, não é preciso aparecer com um livro de gramática quando a criança surge com alguma dúvida. As questões devem ser respondidas na medida certa, assim como o estímulo à leitura – nada de comprar livros que tragam dificuldades maiores que aquelas com que a criança está familiarizada. Por fim, é importante discutir o assunto com a escola. Se os benefícios da leitura precoce são duvidosos, os problemas provocados por uma iniciação mal conduzida já começam a aparecer nos consultórios pediátricos. Nesses locais, são cada vez mais comuns os casos de crianças que se queixam de dor de cabeça ou têm dificuldade para se expressar. Segundo os especialistas, são sintomas clássicos de stress causado pelo maior problema do processo de formação dos pequenos. É a superagenda, que contém escola, natação, inglês, computação e a exagerada cobrança dos pais em tentar garantir, desde cedo, um futuro melhor para os filhos.


Fonte: Revista Veja n.34-Agosto,2001

"Educação em casa"

"     Ai vai algumas dicas para você fazer em casa,pelo seu filho"

1º Converse com o seu filho,pergunte o que ele aprendeu de novo na escola.Peça que lhe ensine algo ,isso ajuda a fixar o conteúdo.Pergunte se ele tem dificuldade na escola.
2º Cobre as obrigações do seu filho.Confira se ele faz as liçôes de casa diariamente.
Ensine-o a respeitar os professores ,funcionários e os colegas.
3 º Acompanhe a lição de casa.Combine com ele um horário para os estudos.Separe um lugar tranquilo da casa para fazer a lição.Ofereça sempre sua ajuda.Filhos estimulados pelos pais,tem um melhor desempenho.Mas atençâo estimular não significa fazer as liçôes para ele.Olhe os cadernos e mostre interesse pelos trabalhos.Estimule-o a pesquisar e descobrir as respostas por conta própria.
4 º Fique de olho no aprendizado.Veja se seu filho está aprendendo o que deveria na idade dele.Veja sempre as notas dele.Se forem boas elogie-o para que continue assim,Se forem ruins,pergunte ao professor como você pode ajuda-lo.
5 º Incentive seu filho a ler. Dê livros ou revistas de presentes.Converse com ele sobre um livro que esteja lendo.Faça da leitura um momento de prazer,pode ter até pipoca.Ou para melhorar o entrosamento e aproximá-los sugira que cada um leia uma página,vc e ele,ou pai.
6 º Valorize a escrita.Escreva bilhetinhos para seu filho.Assim ele entenderá a utilidade da escrita.Peça ajuda para escrever a lista de compras.
7 º Dê o exemplo.Seja coerente suas atitudes refletem o que você pensa.
8º Entenda a situação da educação.Informe-se sobre a qualidade do ensino no país,no seu estado,na sua cidade,na escola de seu filho.

Fonte: Revista Educar para Crescer

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

" A PSICOLOGIA PODE SER UMA CIÊNCIA DA MENTE " ?

A PSICOLOGIA PODE SER UMA CIÊNCIA DA MENTE?

ufgd 2 300x239  A Psicologia Pode Ser uma Ciência da Mente?
O Comportamentalismo, como linha dentro da Psicologia, tem como objeto principal o estudo do comportamento. Desde seu surgimento, o conceito de comportamento e as formas de observá-lo foram se modificando.
O Comportamentalismo/Behaviorismo surgiu nos Estados Unidos da América, com John Broadus Watson (1878 – 1958). Watson acreditava que analisando determinados comportamentos dos animais seria possível compreender determinados comportamentos dos seres humanos. Suas críticas aos métodos de introspecção e à “antiga” Psicologia tiveram grande resultado. As pesquisas começaram a considerar os seres humanos de uma forma diferente da que estava sendo considerada antes. A Psicologia, para Watson, deveria ser a ciência do comportamento, um ramo experimental objetivo das ciências humanas. Descartaria todos os conceitos mentalistas, que postulavam que as causas das coisas e das ações humanas estavam na mente, e só usaria conceitos que pudessem ser operacional e objetivamente definidos com estímulo e resposta. A finalidade da Psicologia seria prever e controlar o comportamento.
” A Psicologia, tal como o behaviorista a vê, é um ramo puramente objetivo e experimental da ciência natural. A sua finalidade teórica é a previsão e o controle do comportamento. A introspecção não constitui parte essencial dos seus métodos e o valor científico dos seus dados não depende do fato de se prestarem a uma fácil interpretação em termos de consciência… a Psicologia terá que descartar qualquer referência à consciência… ela já não precisa iludir-se crendo que seu objeto de observação são os estados mentais”. (Watson, 1913:158).
A partir de 1920 surge uma ciência do comportamento voltado para si mesmo, sem referir-se com recurso explicativo ao sistema nervoso ou seus mecanismos.
O uso exclusivo de métodos objetivos e a eliminação da inprospecção, pois a mesma nunca foi satisfatória, representavam uma mudança da natureza e do papel do sujeito humano no laboratório psicológico.
A visão do homem como gerador do universo e agente no mundo mudou, passando a posição de um ser que se comporta com outro qualquer. O homem já não observa, ele apenas se comporta.
Para se Ter maiores esclarecimentos sobre a teoria, muitos recorreram à ciência do cérebro. A ciência do cérebro poderia nos dizer o que significa construir uma representação da realidade, guardar uma representação na memória, converter uma intenção em ação, sentir alegria ou tristeza, chegar a uma conclusão lógica. O cérebro é uma parte do corpo e então o que ele faz o resto do corpo faz.
Na época, acreditava-se que as causas do comportamento estavam na mente ou na consciência. Watson criticou o mentalismo e a idéia de que todas as explicações estavam na mente. Ele acreditava que para se entender o comportamento pode-se partir da observação, não precisando supor processos mentais que explicariam tal comportamento.
Duas ciências estabelecidas, cada uma com um objeto de estudo claramente definido, têm uma relação com o comportamento humano. Uma delas é a fisiologia da relação entre o corpo e cérebro e a outra é um grupo de três ciências preocupadas com a variação e seleção que determinam o estudo da condição corpo e cérebro em dado momento: a seleção natural do comportamento das espécies, o condicionamento operante do comportamento do indivíduo ( análise do comportamento) e a evolução dos meios sociais que geram o comportamento e expandem muito seu alcance.
As falhas na variação e seleção são fontes de problemas fascinantes. Devemos nos adaptar à novas situações, resolver conflitos e achar soluções rápidas.
Mais muitos psicólogos que estudaram o comportamento negligenciaram a variação e seleção. A análise do comportamento é a mais jovem das três ciências.
Nós não falamos as linguagens da ciência do cérebro e da análise do comportamento na nossa vida diária. Nós não podemos ver o cérebro e sabemos muito pouco a respeito de variação e seleção responsáveis por uma dada instância de comportamento.
Os behavioristas voltaram-se para o estudo do comportamento em si mesmo, puro; e os psicólogos não behavioristas voltaram-se para o comportamento dos professores, estudantes, terapeutas, clientes, crianças em desenvolvimento, pessoas em grupos e assim por diante.

Autor: Roselaine Jurk

sexta-feira, 29 de julho de 2011



                                                                                                                                                                                       Você criança, que vive a correr, é a 
  promessa que vai acontecer... 
é a esperança do que poderíamos ser...
é a inocência que deveríamos ter...
Você é a criança, que um dia vai crescer!
É a promessa, que vai se realizar!
É a esperança da humanidade se entender!
É a realidade que o adulto precisa ver...
e também aprender a ser...” 

"Rotinas na Educação Infantil"

Quando a criança chega até as escolas de educação infantil, ela vem carregada de significados,desejos e frustrações da sua família e de seu grupo social.
Precisamos preparar o espaço e a equipe para acolhermos de modo significativo essas crianças. Após a sua inserção vamos gradualmente adaptando-a na rotina da escola e do grupo.
Quando os pais procuram a escola para compartilhar o cuidado dos seus filhos, trazem consigo algumas angústias e inquietações e também, muitas expectativas .A segurança emocional da criança e a possibilidade de estar preparada para estabelecer relações com outras pessoas e objetos é fundamental para o seu desenvolvimento.
As rotinas norteiam as ações do cotidiano infantil, tanto no trabalho dos professores como na organização dos espaços e das vivências com as crianças.
A rotina deve ser considerada como um instrumento de dinamização da aprendizagem, facilitador das percepções infantis sobre  o tempo e o espaço,uma rotina clara e compreensível para os alunos,é um fator de segurança. A rotina pode orientar as ações das crianças,assim como os professores,possibilitando a antecipação das situações que irão acontecer.,os professores se sentem confiantes,pois organizam em torno das atividades e conseguem desenvolver um trabalho rico e significativo,através de ações planejadas e pensadas para o bom aproveitamento do grupo.
Muitos fazeres enaltecem as rotinas na educação infantil e criam possibilidades de cuidado e aprendizagem.
È de suma importância que a criança se sinta acolhida,quando ela já está adaptada a rotina da escola começa a se envolver ativamente com o grupo,descobrindo assim seus limittes e possibilidades do dia á dia no espaço da educação infantil.
Segundo a autora do livro; Por amor e por força Rotinas da educação infantil, Maria Carmem Silveira Barbosa,a rotina é analisada como um instrumento de controle do tempo,do espaço, das atividades,dos materiais,com a função de padronizar e regulamentar a vida dos adultos e crianças na escola.è preciso sair da visão adultocêntrica,de quem sabe o que é melhor para as crianças,e estabelecer relações pautadas pela idéia de que se está permanentemente sendo  reconstruído para meios das práticas de vida.
Na turma  do maternal III ,da Professora Fernanda tem 10 alunos, (5 meninos e 5 meninas), idades entre 4 a 5 anos. A sala é ampla, bem ventilada, bem organizada ,com brinquedos e materiais pedagógicos de acordo com a idade.
Cada aluno possui uma caixa forrada, identificada com seu nome,com seus materiais,e uma caixa de brinquedos diversos coletiva.
Jogos pedagógicos diversos, de acordo com a faixa etária, livros pedagógicos bem selecionados,sala enfeitada e convidativa a passar horas agradáveis.
A rotina semanal pode ser dividida  da seguinte forma:
1)           Acolhida das crianças
2)           Rodinha da novidade
3)           Chamada
4)           Calendário e relógio do tempo]
5)           Ajudante do dia
6)           Atividade dirigida ( recorte,colagem,massa de modelar,pintura,etc...)
7)           Recreação
8)           Música
9)           Contação de história
10)         Higiene
11)        Lanche
12)        Teatro
13)         Avaliação das atividades. Arrumação e limpeza da sala,com o auxilio do ajudante do dia

"Os Contos de Fada no Imaginário Infantil"

As fábulas, lendas e contos de fada, quando lidos, continuam a encantar crianças e adultos, textos que resgatam o pouco da magia que ficou em suas lembranças dos tempos em que seus pais sentavam com eles na sala, no quarto ou na varanda para contar as histórias mais fantásticas de belas princesas e de reinos distantes. Quando lemos contos de fadas para as crianças, certamente estamos ajudando-as a recuperar partes de uma infância que se perdeu num tempo em que usavam a linguagem de seus sonhos para conversar com fadas e enfrentar gigantes. Através das histórias lidas pelas próprias crianças ou contadas pelo professor, é possível que elas experimentem estados afetivos diferentes daqueles que a vida real pode lhes proporcionar. Assim, a presença da Literatura infantil na escola e no lar representa um estímulo forte à aprendizagem da leitura. Adquirindo o gosto pela leitura a criança passará a escrever melhor e terá um repertório amplo de informações e poderá produzir um livrinho de histórias, ilustrados e contados por todas as crianças da sala. . A história deve entretê-la e despertar sua curiosidade, estimular sua imaginação, ajudá-la a desenvolver seu intelecto e a tornar claras suas emoções, estar harmonizada com suas ansiedades e aspirações, reconhecer plenamente suas dificuldades e ao mesmo tempo sugerir soluções para os problemas que a perturbam. Deve, de uma só vez, relacionar-se com todos os aspectos de sua personalidade, sem menosprezar a criança, buscando dar crédito a seus procedimentos e promovendo a confiança nela mesma e no seu futuro.
Sob esses aspectos, nada é tão enriquecedor para adultos e crianças que os contos de fadas.
Através dos contos de fadas pode-se aprender mais sobre os problemas interiores dos seres humanos e sobre as soluções corretas para suas atitudes em qualquer sociedade. Pode-se também, levar à uma educação moral, que conduza às vantagens do comportamento moral, não através de conceitos éticos, abstratos, mas daquilo que lhe parece correto e portanto, significativo.
Um bom conto de fada apresenta as seguintes facetas: fantasia, recuperação, escape e consolo. Recuperação de um desespero profundo, escape de algum grande perigo, mas acima de tudo, consolo, através do final feliz, que é fundamental em qualquer conto de fadas, pois causa emoção e alívio ao coração. Sem essas facetas, a criança, depois de ouvir a estória , se sentiria sem nenhuma esperança verdadeira de se desvencilhar dos desesperos de sua vida.
No conto de fadas tradicional, o herói é recompensado e a pessoa malvada recebe sua sorte bem merecida e assim satisfaz a necessidade profunda que a criança sente de que prevaleça a justiça.

Içami Tiba - Como educar os filhos"

O psiquiatra e escritor Içami Tiba é o autor brasileiro que mais vendeu livros em 2003. Seu best seller, Quem Ama Educa, está na 114a edição, com 500 mil exemplares vendidos. O sucesso dos seus livros se deve à maneira simples com que escreve, ilustrada de exemplos que servem para o dia-a-dia dos pais, muitas vezes inseguros na educação dos filhos. No seu consultório no bairro do Itaim, em São Paulo, retratos da esposa e dos filhos e um presente do neto enfeitam constantemente sua estante. É lá que ele recebe seus pacientes, a grande maioria em busca de boas orientações para a estrutura familiar e educação dos filhos. A convite da Made in Japan, Tiba deu dicas específicas para o pai nikkei, que vive um dilema, pois herdou a rigidez da tradição japonesa, mas precisa conviver com a liberdade dos filhos.

Qual o papel do pai na educação?
Muitos japoneses e seus descendentes no Brasil ainda seguem uma estrutura familiar ultrapassada. Por esse modelo, o pai deve apenas sustentar a casa.A educação dos filhos fica sob a responsabilidade da mãe. O modelo do pai centralizador e autoritário, no entanto, já não supre mais as necessidades dos dias de hoje.

Pais durões, filhos rebeldes
As novas gerações querem romper com a imagem do nikkei tímido e introspectivo. Mas o fazem de uma forma radical: adotam cabelos coloridos, piercings, tatuagens, roupas e comportamentos extravagantes. É o jeito, porque não dá para ir mudando aos poucos, tanto os pais quanto os filhos são muito duros. Nada contra a rigidez, que é um traço nikkei. Mas não estamos mais em uma geração de mandar, mas de pedir colaboração e formar uma equipe.

De quem deve ser a palavra final?
Nesse novo sistema de cooperação, não há um detentor da palavra final que decidirá que rumo a família deve tomar.No sistema antigo, a última palavra era do pai. Masno esquema moderno, é de quem tiver mais conhecimento sobre a questão (pode ser o pai, a mãe, o filho ou pessoas de fora). No sistema em equipe, aquele que descobre o caminho é que ensina os outros. Por isso, a mãe ou o pai não podem submeter sua autoridade à do outro. Quando o filho desrespeita a mãe - e ela tem razão - não precisa chamar o pai para conversar com o filho. Ela deve resolver na hora o que está acontecendo.

Proteja sem ser autoritário
Violência e drogas são ameaças constantes aos jovens, que estão cada vez mais vulneráveis e expostos. Por isso é mais fácil um adolescente com tempo livre aprontar alguma. Ele fica receptivo.A gente pode dizer que cabeça vazia é oficina do diabo mesmo.

Os dekasseguis devem levar os filhos ao Japão?
Os problemas com os adolescentes brasileiros são potencializados no Japão.Eles ainda não podem trabalhar nas fábricas e sofrem discriminação e ijime na escola. O melhor seria deixá-los estudando no Brasil. Mas se fizer só isso, o jovem fica com tempo de sobra. O melhor é trabalhar para ganhar senso de responsabilidade ou realizar outras atividades. E, de preferência, que fique sob a guarda da mãe.

Espelho, espelho meu
Não force o filho a ser a sua própria imagem. Os pais acreditam que estão sempre certos e querem impor seus pontos de vista.A dica importante é: respeitar os valores dos filhos.

Não se importe tanto com o que os outros pensam
Todos cometemos erros. Não fique com vergonha do que os filhos fazem ou vão fazer. No Japão, se um membro da família vai preso, ninguém vai visitar. Ele vira a vergonha da família. No Brasil, os familiares brigam com a polícia que maltrata o filho que está preso. São casos extremos, mas não dá para ficar dando tanta importância para o que os outros vão dizer e anulando o que a gente pensa sobre o assunto.

Não engula sapos
O nikkei deveria falar mais, se manifestar mais e não simplesmente aceitar e engolir sapos.Ainda hoje, o nikkei engole muito sapo. Na educação, se um filho reagir, deixe-o reagir. Porque o filho que reage está sendo mais saudável que o pai que engoliu sapos. Deve-se contestar. O pai chega para o filho e fala "mas você não podia ter respondido para a professora","mas ela estava errada, pai","não importa, ela é professora". O que valeu aí? Não foi quem está certo ou quem está errado, só a hierarquia.

Não exagere nos mimos
O pai nikkei tem o costume de ou não dar nada, ou dar tudo. Essa geração de nisseis é muito mole com os filhos no sentido financeiro. Os filhos deveriam ser educados para merecer o que recebem. O pai nikkei vai almoçar, come o prato mais barato para guardar dinheiro e dar o tênis mais caro para a criança. E aí, às vezes, o filho é tão abusado que nem valoriza o tênis. Os pais não deveriam se sacrificar em nome dos filhos, mas, sim, desenvolver os filhos para que eles se tornem independentes.

Tarefa de Casa ( Içami Tiba)

                                   Tarefa de casa!
  • Comunique-se positivamente. Ninguém gosta de ser avaliado constantemente.
  • Use afirmações reflexivas e solidárias.
  • Ajude o adolescente a explorar as alternativas.
  • Adolescente deve ter deveres, que não devem ser premiados quando cumpridos. São obrigações, não favores.
  • Converse sobre trivialidades, compartilhe experiências.
  • Cumpra o combinado.
  • Estimule-os a se sentirem úteis. Delegue funções.
  • Estudar é obrigação. Se vai mal na escola, perde todas as regalias.
  • Não deprecie o adolescente. Elogie sempre que uma boa oportunidade aparecer.
  • Adolescentes e pais aprendem os hábitos de cada um.
  • 0 pai superprotetor diminui as oportunidades de aprendizagem do filho.
SÉRIE ESPECIAL

Desenvolvimento infantil

"Caminho da casa da minha avó até a minha." Desenho de Giovanna, 5 anos

Os primeiros anos de vida de uma criança são marcados por grandes transformações e descobertas. Aos poucos, os pequenos começam a entender o mundo em que vivem e aprendem a lidar consigo mesmos e com os outros. Para ajudar você a compreender melhor o universo infantil, preparamos esta série especial com sete reportagens e sete vídeos.
Boa leitura!

Compartilhe


Vídeo da série de Pensamento Infantil sobre como as crianças entendem os fenômenos naturais.
As crianças têm uma maneira peculiar de entender o mundo, que vai aos poucos se perdendo, conforme elas têm acesso a novas informações. Entenda como os pequenos criam suas teorias.


Vídeo da série de pensamento infantil sobre a contrução da narrativa pela criança. Contém falas de crianças de 3 a 6 anos e comentários de Monique Deheinzelin.
Na narrativa infantil, realidade e ficção se misturam e convivem. Saiba como essas fantasias ajudam no desenvolvimento cognitivo da criança.


Vídeo da série de pensamento infantil sobre como a criança adquire a noção de tempo.
A percepção de que os eventos acontecem em sequência e têm uma duração determinada faz com que os pequenos comecem a ter a noção do tempo. Conheça melhor essa descoberta.


Vídeo da série de Pensamento Infantil sobre o desenvolvimento das noções de espaço.
Aprender a se orientar por pontos de referência é uma etapa importante do desenvolvimento infantil. Entenda como a criança aprende a explorar o ambiente e os objetos a sua volta.


Vídeo da série de Pensamento Infantil, crianças e adolescentes de 5 a 17 mostram sua forma de pensar e seus valores morais em falas que são comentadas pela educadora Monique Deheinzelin.
Os princípios éticos e a ideia de certo e errado estão ligados ao desenvolvimento da cognição e da afetividade dos pequenos. Veja como essa tomada de consciência acontece.


Vídeo mostra crianças de 3 a 5 anos que desenham enquanto falam sobre suas produções. O desenvolvimento de desenho infantil é pontuado pela educadora Monique Deheinzelin.
Os desenhos infantis evoluem à medida que as crianças crescem, e são uma boa radiografia desse processo. Saiba como os pequenos traduzem, no papel, sua percepção de mundo.


Vídeo sobre sexualidade no Desenvolvimento Infantil.
O desenvolvimento da sexualidade se inicia na infância e se estende por toda a vida. Saiba como abordar o tema em sala de aula e responder as dúvidas dos pequenos.

A avaliação na Educação Infantil

Faça a sua Pesquisa:

                                                  A avaliação na Educação Infantil



A avaliação na Educação Infantil

 Observar e compreender o dinamismo presente no desenvolvimento infantil é fundamental para redimensionar o fazer pedagógico. Essa compreensão influenciará diretamente na qualidade da interação dos professores com a infância.

O conhecimento de uma criança é construído em movimento de idas e vindas, portanto, é fundamental que os professores assumam seu papel de mediadores na ação educativa. Mediadores que realizam intervenções pedagógicas no acompanhamento da ação e do pensamento individualizado infantil.

Ainda hoje, na prática cotidiana, é comum, não só na Educação Infantil, como nos demais níveis de ensino, os avaliados serem só os alunos. É necessário que a clássica forma de avaliar, buscando “erros” e “culpados", seja substituída por uma dinâmica capaz de trazer elementos de crítica e transformação para o trabalho.

Nesse processo, todos – professores/recreadores, coordenação pedagógica, direção, equipe de apoio e administrativa, crianças e responsáveis – devem sentir-se comprometidos com o ato avaliativo.

Para focar o olhar em como se avalia, sugere-se atenção aos pontos abaixo, nos espaços de Educação Infantil:
Análises e discussões periódicas sobre o trabalho pedagógico.
Estas ações são realizadas nos encontros periódicos. Elas fornecem elementos importantes para a elaboração e reelaboração do planejamento. Igualmente importante é dar voz à criança. Nesse sentido, a prática de avaliar coletivamente o dia-a-dia escolar, segundo o olhar infantil, traz contribuições fundamentais e surpreendentes para o adulto educador, ao mesmo tempo que sedimenta a crença na concepção de criança cidadã.
Observações e registros sistemáticos.
Os registros podem ser feitos no caderno de planejamento, onde cada professor/recreador registra acontecimentos novos, conquistas e/ou mudanças de seu grupo e de determinadas crianças, dados e situações significativos acerca do trabalho realizado e interpretações sobre as próprias atitudes e sentimentos.
É real que, no dia-a-dia, o professor/recreador não consiga registrar informações sobre todas as crianças do seu grupo, mas é possível que venha a privilegiar três ou quatro crianças de cada vez e, assim, ao final do período, terá observado e feito registro sobre todas as crianças.

Utilização de diversos instrumentos de registro.
Para darmos espaço à variada expressão infantil, arquivos contendo planos e materiais referentes aos temas trabalhados, relatórios das crianças e portfólios podem ser utilizados como instrumentos de registro de desenvolvimento.
O professor/recreador deve organizar um dossiê de cada criança, guardando aí seus materiais mais significativos e capazes de exemplificar seu desenvolvimento.
Também durante a vivência de um projeto de trabalho, cada grupo deve ter como meta a produção de um ou mais materiais que organize o conhecimento constituído acerca do assunto explorado. Assim sendo, o arquivo de temas é o dossiê do projeto realizado pelos grupos de uma mesma instituição.

Construção de um olhar global sobre a criança
A fim de evitar um ponto de vista unilateral sobre cada aluno, é fundamental buscar novos olhares:
- Recolhendo outras visões sobre ela.
- Contrastando a visão dos responsáveis com o que se observa na escola/creche.
- Conhecendo o que os responsáveis pensam sobre o que a escola/creche diz.
- Refletindo sobre o que a família pensa em relação aos motivos de a criança comportar-se de determinada forma na escola/creche.
- Ouvindo a família sobre como pensa que poderia auxiliar a criança a avançar em seu desenvolvimento

"Tipos de Educadores "

                                               Educadores

Na docência,a comunicação é fundamental para o ensino e aprendizagem.
O sucesso profissional depende da comunicação bem feita,
O educador tímido tem grande dificuldade em se expressar Os medos e inseguranças fazem com que o professor deixe as vezes até mesmo de utilizar recursos,como sala de informática e outros ,por receio e timidez,sendo negativa tal conduta.
Os educadores, que ainda se acham inseguros, precisam aprender mais para se sentirem confiantes quando junto dos educandos,buscando novos conhecimentos de forma positiva.Falar em público incluim-se situações que mais geram ansiedade,nervosismo,medo e inibições.O comunicador sente-se como se estivesse nu,perante o público,porque está exposto á avaliação constante.O medo só pode ser vencido de  modo ,ousando falar.Considerando que falar em público é promover a interação humana e o entendimento da platéia através de informações transmitidas com harmonia por meio de palavras, atos e gestos.Acreditamos que para ser um bom professor é necessário acreditar que comunicação é sinônimo de troca e compreensão e não de concordância, o que pressupõe um preparo nesta área.
Devemos lembrar que, desde o nascimento, as pessoas possuem capacidade de comunicação, pois é através dela que as interações com o mundo são estabelecidas,
Entretanto, falar em público é uma tarefa difícil, pois a insegurança, a ansiedade e o medo muitas vezes estão presentes.
Há também outros tipos de professores, o egocêntrico é o que  se acha mais que todos,o que pensa que é mais sábio que todos seus colegas.Aquele considerado o super-herói,mas por ele mesmo.
O educador erudito é o que fala difícil,não tem uma linguagem acessiva aos alunos,cita diversos autores,como exemplo.Emprega muito palavras de difícil acesso
 aos alunos.Não admite ser contrariado,ou que os alunos façam contestações.
O professor hipnotizador é aquele que fala de forma muito pausada,tanto que o público para quem fala ,já sabe até a conclusão.
O professor modesto é aquele se inferioriza,e esta sempre se desculpando por ter tomado tempo das outras pessoas.
O professor verborrágio é aquele que fala sem parar.Pois considera suas idéias ser as mais interessantes.E ao mesmo tempo é inseguro,pois pergunta sempre se esta sendo bem claro ,ou se os alunos estão lhe compreendendo.
O educador desesperado é aquele que é pouco objetivo,suas idéias são confusas,
topa qualquer desafio,mesmo sem antes se preparar.Seus materiais de trabalho geralmente poluem o ambiente,pois são pilhas de livros ou outros recursos dos quais utiliza, causa até intranqüilidade para quem o assiste.
O professor espalhafatoso é super vaidoso,está sempre se arrumando,utiliza o vidro da sala como um espelho.Tudo nele é excessivo.O professor fera -enjaulada é aquele que anda de um lado para outro sem parar.Seu olhar é cínico,seus gestos secos.O corpo parece explodir de tensão. È muito tênue o que fazemos em aula para facilitar a aceitação ou provocar a rejeição. É um conjunto de intenções, gestos, palavras, ações que são traduzidos pelos alunos como positivos ou negativos, que facilitam a interação, o desejo de participar de um processo grupal de aprendizagem, de uma aventura pedagógica (desejo de aprender) ou, pelo contrário, levantam barreiras, desconfianças, que desmobilizam.,todo o ser humano possui pontos negativos e positivos.
O sucesso pedagógico depende também da capacidade de expressar competência intelectual,de mostrar que conhecemos de forma pessoal, determinadas áreas do saber, que as relacionamos com os interesses dos alunos, que podemos aproximar a teoria da prática e a vivência da reflexão teórica.
A coerência entre o que o professor fala e o que faz, na vida é um fator importante para o sucesso pedagógico. Se um professor une a competência intelectual, a emocional , a ética causa um profundo impacto nos alunos. Estes estão muito atentos à pessoa do professor, não somente ao que fala. A pessoa fala mais que as palavras.
As técnicas de comunicação também são importantes para o sucesso do professor. Um professor que fala bem, que conta histórias interessantes, que tem feeling para sentir o estado de ânimo da classe, que se adapta às circunstâncias, que sabe jogar com as metáforas, o humor, que usa as tecnologias adequadamente, sem dúvida consegue bons resultados com os alunos. Os alunos esperam  um professor que os surpreenda , que traga novidades, que varie suas técnicas e métodos de organizar o processo de ensino-aprendizagem.
Ensinar sempre será complicado pela distância profunda que existe entre adultos e jovens. Por outro lado, essa distância nos torna interessantes, justamente porque somos diferentes. Podemos aproveitar a curiosidade que suscita encontrar uma pessoa com mais experiência, realizações e fracassos. Um dos caminhos de aproximação ao aluno é pela comunicação pessoal de vivências, histórias, situações que o aluno ainda não conhece em profundidade. Outro é o da comunicação afetiva, da aproximação pelo gostar, pela aceitação do outro como ele é e encontrar o que nos une, o que nos identifica, o que temos em comum.
Um professor que se mostra competente e humano, afetivo, compreensivo, atrai os alunos. Não é a tecnologia que resolve esse distanciamento, mas pode ser um caminho para a aproximação mais rápida: valorizar a rapidez, a facilidade com que crianças e jovens se expressam tecnologicamente ajuda a motivar os alunos, a que queiram se envolver mais..O educador não precisa ser “perfeito” para ser um bom profissional. Fará um grande trabalho na medida em que se apresente da forma mais próxima ao que ele é naquele momento, que se “revele” sem máscaras,Quando se mostre como alguém que está atento a evoluir, a aprender, a ensinar e a aprender.
O bom educador é um otimista, sem ser ‘ingênuo”. Consegue “despertar”, estimular, incentivar as melhores qualidades de cada pessoa. Para que a aprendizagem realmente aconteça é preciso que tenhamos professores qualificados,capazes de fazer do espaço sala de aula,um espaço de construção do conhecimento.
O ambiente da sala de aula não pode ser limitador,o aluno precisa ter a oportunidade de interagir com o meio,e essa interação precisa ser cada vez mais enriquecedora,fazendo com que o aluno tenha liberdade de expressão.O professor é o mediador desse processo,propondo atividades desafiadoras e não desmotivadoras.
Para que isso aconteça é o objetivo do ensino propiciar oportunidades para que aconteçam mudanças que desencadeiem desenvolvimento cognitivo, afetivo e social. Quando mobilizamos conhecimentos, valores e atitudes, agindo de modo pertinente na resolução de situações problemas, temos o que chamamos de competência. Quando tomamos decisão para a resolução de problemas, muitas vezes lançamos mão da improvisação e da criatividade associadas à experiência.
Hoje em dia nós não devemos apenas aprender o básico,o educador precisa ir em busca de coisas novas,mas devemos sobretudo além de aprender, mobilizar esse conhecimento para resolver problemas .
 Atualmente a sabedoria de quem ensina é enfocada na elaboração de programas com observação das práticas sociais, identificando situações com as quais os seus alunos serão confrontados. Devemos saber desenvolver estratégias para resolver conflitos, saber cooperar, saber conviver a fim de interagir na diversidade cultural.
Dentro de um processo de escolarização, há necessidade além da construção e reconstrução dos saberes, que se pretenda ao desenvolver competências e habilidades, dedicar tempo para colocá-las em prática.
Os educandos constroem saberes,, mas não conseguem mobilizar o conhecimento para aplicá-los em situações do dia a dia.
O cenário educacional ainda está distante de ser aquele nos qual acreditamos ser o ideal para o educando,no qual haja ações nas quais possibilitem os alunos a enfrentarem os desafios,a resolver conflitos.,desenvolver seu pensamento.
Ainda encontra-se salas de aulas,aonde o aluno tem receio em se expressar,os professores que perguntam,mas são perguntas que ainda tem a respostas prontas,são de repetição de conteúdos.A maioria das ações propostas são desprovidas de significado para os alunos,gerando desinteresse pelo estudo,ainda a escola precisa aprender a desafiar o aluno a pensar.
A tarefa do educador , todos os dias, de qualquer modo, de todos os jeitos,é  formar o jovem para ser sujeito, protagonista da sua história. Educar o jovem cidadão para ser melhor como gente, desenvolver sua humanidade, sua espiritualidade formando-o para participar ativamente do processo de transformação social.